PERTURBAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
As perturbações do comportamento alimentar estão associadas, principalmente, a uma relação obsessiva e pouco saudável com a comida, acompanhada de pensamentos negativos e enviesados.
Existem várias formas de perturbações alimentares, algumas com impacto severo na saúde física, mental e na vida social de quem delas sofre. Entre as mais comuns encontram-se a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o binge eating (compulsão alimentar).
Os pensamentos típicos destas perturbações surgem de forma automática, com conteúdo crítico e enviesado. Quem enfrenta estas doenças tende a ver apenas os aspectos negativos de uma situação, ignorando sucessos e qualidades, reforçando a autocrítica e a culpa. Assim se cria uma relação obsessiva com a alimentação — seja pela restrição extrema, seja pelo excesso — o que compromete gravemente o equilíbrio físico e emocional.
Uma abordagem multidisciplinar é essencial
As perturbações do comportamento alimentar são condições de saúde complexas e exigem uma equipa multidisciplinar, preparada para atuar em factores psicológicos, psiquiátricos, nutricionais, médicos e sociais. A atuação coordenada de especialistas é fundamental para uma resposta eficaz, dado que estas doenças tocam várias dimensões da vida da pessoa.
O processo terapêutico começa com uma consulta de psicologia. O psicólogo tem um papel central na identificação das causas estruturais da perturbação e na definição de um plano para transformar pensamentos e comportamentos destrutivos. Dependendo da situação, poderá haver necessidade de envolver outras especialidades, como a psiquiatria, a nutrição clínica ou a medicina geral.
Em muitos casos, é fundamental incluir a família no tratamento — através de sessões de psicoeducação e de apoio individual ou em grupo. Esta colaboração familiar pode ser decisiva para o sucesso do processo terapêutico.
Quando necessário, a intervenção nutricional é ajustada por um nutricionista especializado, que cria, em conjunto com o paciente, um plano alimentar realista e adaptado às suas necessidades e objectivos. Em alguns casos, exames médicos complementares ou avaliação por um clínico geral são igualmente indispensáveis.
Esta abordagem integrada pode ser realizada em regime presencial, online ou num modelo híbrido — sempre de forma segura e personalizada.
CONFIDENCIALIDADE E SEGURANÇA DIGITAL
A MedicalPort respeita a protecção de dados pessoais, cumprindo o Regulamento Geral de Protecção de Dados (RGPD) para assegurar a máxima confidencialidade.
CONSULTA DE PERTURBAÇÕES DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR ONLINE
A consulta pode ser realizada online, através da nossa plataforma Stuward de telemedicina e telessaúde, desenvolvida para médicos, terapeutas, psicólogos e outros profissionais de saúde. Esta plataforma assegura o mais alto nível de segurança de dados, garantindo total proteção da informação digital dos clientes.
A utilização da plataforma não implica custos adicionais nem exige descarregar qualquer aplicação — basta ter ligação à internet.
Médicos que efectuam este procedimento médico

Psicóloga
Cédula Profissional 14426
Mestre em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa, com formação avançada em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental.
Mestrado em Saúde Pública, com especialização em promoção da saúde, pela Universidade Nova de Lisboa, e licenciatura em Dietética e Nutrição pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
As suas áreas de intervenção e interesse incluem a promoção do bem-estar psicossocial e os distúrbios do comportamento alimentar.

Filipa Jardim
Cédula Profissional 10649
A equipa da psicóloga Filipa Jardim possui uma vasta experiência no acompanhamento psicológico de pessoas com perturbações do comportamento alimentar.
Para cada pessoa, é recolhida informação de forma a compreender detalhadamente as suas necessidades. O que permite alcançar um diagnóstico e também desenhar uma solução de intervenção psicológica personalizada.
A intervenção baseia-se na definição de objetivos, sendo redefinido, entre outros, o significado da comida e do ato de comer. Poderão ser abordados temas tais como, a compreensão dos sinais de fome e saciedade, a importância da autoimagem e aceitação, a identidade pessoal, a importância das relações.
A pessoa é parte ativa do processo terapêutico, sendo decisivo para o seu sucesso, o compromisso com a recuperação no presente e futuro.
O número de sessões e a sua continuidade baseiam-se nos resultados observados ao longo do processo psicoterapêutico.